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Detentas de presídio têm aula de yoga para combater o estresse e a ociosidade

Yoga está sendo praticada por grupo de 40 internadas do presídio feminino “Irmã Irma Zorzi”, em Campo Grande (SP) uma vez por semana.

Detentas do estabelecimento penal “Irmã Irma Zorzi” (Epfiiz), em Campo Grande (MS), estão tendo há cerca de duas semanas, aulas de yoga dentro da instituição. As técnicas da arte milenar, que proporcionam harmonia entre o corpo, a mente e a respiração, estão ajudando a tornar o ambiente mais tranquilo no presídio.

A yoga está sendo praticada uma vez por semana na unidade penal, por meio do projeto “Semente do Amor”, desenvolvido pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), a escola clássica “Cristina Lopes” e a 50ª Promotoria de Justiça da cidade. A iniciativa vai até dezembro deste ano.

As aulas já contam com a participação de 40 presas, principalmente gestantes e lactantes, que estão divididas em duas turmas. Com 30 minutos de duração, buscam desenvolver a respiração, meditação, alongamento, concentração e diferentes posturas para trabalhar a flexibilidade, força e equilíbrio das internas.

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As aulas já contam com a participação de 40 internas do presídio feminino “Irmã Irma Zorzi”, em Campo Grande (MS), principalmente gestantes e lactantes (Foto: Agepen/Divulgação)

As aulas já contam com a participação de 40 internas do presídio feminino “Irmã Irma Zorzi”, em Campo Grande (MS), principalmente gestantes e lactantes (Foto: Agepen/Divulgação)

O projeto surgiu de uma iniciativa do professor de yoga e educador físico, Marco Antônio Gerevini, que tem uma pós-graduação na área de meditação. A inspiração, conforme ele, veio da participação em uma palestra em que um ex-detento contou que se redescobriu ao ter contato dentro do presídio com um livro de yoga, que possibilitou que praticasse os ensinamentos em sua cela, ensinasse os colegas e o motivou, após ganhar a liberdade, a escrever seu próprio livro, contando sua trajetória.

Uma das participantes, K.A.R., de 26 anos, diz que as aulas estão sendo muito proveitosas. “Saio renovada, me sinto melhor, mais calma e isso contribui até na minha relação com minha filha, aprendo a oferecer mais amor e ter mais paciência”, disse a detenta que tem um bebê de apenas cinco meses, que está com ela na instituição.

Segundo a diretora da unidade penal, Mari Jane Boleti Carrilho, iniciativas que trazem equilíbrio emocional e aumentam a qualidade de vida possuem grande aceitação por parte das presas. “Proporcionar momentos de lazer também é uma forma de tirar a ociosidade, além de contribuir na mudança de comportamentos, o que melhora também na disciplina da unidade”, destacou.

Para o desenvolvimento do projeto, a 50ª Promotoria de Justiça, representada pela promotora Renata Ruth Goya, realizou a doação dos colchonetes e intermediou o contato do professor com a Agepen. Na unidade, as aulas são coordenadas pela agente penitenciária Janaína Ajala.

Atualmente, presídio feminino “Irmã Irma Zorzi” conta com 330 internas.

Fonte: Beto Ribeiro Repórter

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