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PF combate o desvio de verbas públicas do SUS no Município de Cruzeiro/SP


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Cruzeiro/SP – A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União, deflagrou nesta quinta-feira (21/5) a Operação MEDCRUZ, voltada ao combate do desvio de verbas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) destinadas à Prefeitura do Município de Cruzeiro/SP.

A operação consiste no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaratinguetá/SP. As ações policiais ocorrem nas cidades de Cruzeiro/SP, Piquete/SP, Taubaté/SP, Poá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Suzano/SP e Resende/RJ. Ao todo, estão sendo mobilizados 62 policiais federais e 5 auditores da CGU. Além dos mandados de busca e apreensão expedidos, a Justiça Federal decretou ainda o afastamento cautelar da função pública exercida por investigados e o sequestro dos bens dos envolvidos.

As investigações tiveram início há aproximadamente um ano, a partir de Relatório de Fiscalização da CGU, que apontou indicativos de fraudes nas contratações de uma Organização Social (OS) para gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde (Atenção Básica, Atenção Especializada e Assistência Farmacêutica) no município de Cruzeiro/SP, envolvendo gestores públicos municipais, pessoas físicas e jurídicas.

Segundo se apurou, há indícios da existência de relacionamentos entre gestores municipais, membros da Comissão de Qualificação de Organizações Sociais (CQOS), dirigentes da OS e as empresas subcontratadas para prestação de serviços no âmbito dos contratos de gestão com a Prefeitura do Município de Cruzeiro/SP, com o recebimento de vantagem econômica indevida por funcionários públicos.

Além de possível favorecimento na contratação da OS, foram verificados indícios de falsidade documental, repasses de valores acima dos devidos à OS, pagamentos por serviços não prestados, apropriação indevida de valores e movimentações bancárias consideradas atípicas pelo COAF.

O prejuízo estimado, até o ano de 2018, é de mais de R$ 3,5 milhões. Todavia, considerando que o contrato de gestão foi prorrogado, o valor do prejuízo possivelmente é maior.

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude a licitações, falsidade documental, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, cujas penas cominadas podem chegar a 49 anos de prisão.

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Cruzeiro

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