Na manhã desta quarta-feira (2), foi deflagrada um operação da Procuradoria-Geral de Justiça, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Civil e da Polícia Militar, para cumprimentos de mandados de busca e apreensão em Rio Claro (SP), diante de indícios dos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Investigações iniciadas pelo Ministério Público de Contas apontaram ilegalidades na compra de EPIs pelo município de Rio Claro, em razão da pandemia da Covid 19, num total de R$ 4 milhões.

Durante cumprimento da ordem judicial na residência do prefeito Juninho da Padaria (DEM), a equipe da Polícia Civil localizou R$ 9.600,00 em dinheiro, bem como diversos documentos, os quais foram recolhidos e apreendido diretamente pelos Promotores de Justiça que acompanharam a diligência.

Em um buraco na parede, atrás da banheira de hidromassagem, foi localizado dois revólveres calibre 38, um deles municiado com 7 cartuchos e outro com 5. Questionado sobre as armas, o prefeito alegou que não possuía registro das armas pois tinha emprestado de uma pessoa por temer pela sua segurança.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão em flagrante delito ao prefeito, o qual foi conduzido até da sede da DEIC em Piracicaba (SP), sendo lavrado auto de prisão em flagrante pela Autoridade Policial competente.

Foram cumpridas buscas em alguns setores da prefeitura de Rio Claro, onde computadores e documentos foram apreendidos para posterior análise.

Devido ambas as armas serem de calibre permitido e terem numeração, foi arbitrada fiança no valor de 10 mil reais, a qual foi paga. Dessa forma, ele irá responder em liberdade.

A operação contou com a presença de 6 Promotores de Justiça, equipes da DEIC Piracicaba (1ª DIG, 2ª DISE, 3ª DHPP e GOE) e UIP D9.

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