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Carreata do comércio: abertura ou isolamento? Governo divide a sociedade e, com isso, ganhou força para continuar inerte

TODO TRABALHO É ESSENCIAL PARA UMA SADIA QUALIDADE DE VIDA

Independentemente de qualquer auxílio estatal, os proprietários de bares, restaurantes, academias, depósitos de materiais de construção e comerciantes em geral, desenvolviam seus misteres, recolhiam impostos, sendo a receita desses impostos de muita valia para que o Estado auxiliasse os desvalidos e investisse em saneamento básico e saúde pública! Enquanto estão compulsoriamente fechados, seus credores, notadamente os bancos e o próprio governo, não dão tréguas! Existem também os aluguéis dos espaços que ocupam para o funcionamento de seus estabelecimentos, onde os locadores, depois de muita negociação, aceitaram redução de até 30% dos locatícios, contudo, com a situação gerada pela pandemia de Sars-Cov2, sobretudo no auge da quarentena, as rendas obtidas correspondem a apenas 10% dos seus rendimentos usuais, através de inócuas vendas via delivery.

Com todas as limitações impostas pelo momento, o setor suspendeu o contrato de trabalho da maioria de seus colaboradores diretos (cozinheiros, garçons, balconistas, etc). Para o exercício normal de suas atividades, os restaurantes necessitavam, no mínimo de 10 (dez) pessoas. Além disso, muitos contratavam semanalmente cerca de 5 (cinco) músicos, contribuindo para o fortalecimento da arte e da cultura. Todos estes tiveram seus contratos suspensos, ficando a mercê de auxílios estatais, esmolas insignificantes diante dos prejuízos causados.

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Mesmo com estabilização da “curva”, quando voltaram ao trabalho, encararam redução de 50% do movimento observado em 2019, seja pelo medo da população ou pela imposição de redução de capacidade. Todo comércio sofre e se encontra em situação financeira delicada, dadas as limitações impostas pela incapacidade governamental em lidar com situações dessa magnitude.

Ressaltam que os bares e restaurantes tradicionais cumpriram todos os requisitos e normas sanitárias visando a redução do caos sanitário instalado. A capacidade de ocupação dos salões ficou restrita a 40%, adotaram cardápio digital (QR CODE), distanciamento social entre mesas de 1,5 metro no mínimo, bem como a aferição de temperatura dos clientes e distribuição de álcool em gel nas mesas e balcões.

Destacam, inclusive, que seus funcionários estão se empenhando na manutenção e limpeza dos locais de trabalho, principalmente banheiros, tanto no período anterior ao consumo, como durante e após o atendimento, utilizando as mais diversas técnicas de desinfecção do ambiente. Assim como, seguem todas as determinações das autoridades pátrias, em específico as deliberações do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária Municipal e do Estado de São Paulo.

Daí questionam aos governantes: porque fecharam o comércio senhores governantes eleitos?! Com tamanho comprometimento por parte do setor, inclusive fundando a ARIOBAR – ASSOCIAÇÃO RIOCLARENSE DE BARES E RESTAURANTES e criando uma página na rede mundial – www.meutrabalhominhavida.com.br, essa última para o comércio e setor de serviços em geral, observando criteriosamente o compromisso de melhor se adequarem à nova realidade mundial! Perguntam também, porque, mesmo contando mais de 19 mil postos diretos de variados profissionais, mais os indiretos, sem deixar de mencionar as famílias, chegando a soma aproximada de 70 mil pessoas, dependentes do setor (30% da população), todos compelidos a parar de gerar rendas indefinidamente!? Aliás, expliquem porque, mesmo fechados, o número de casos continua crescendo vertiginosamente?! Será que os serviços tidos por essenciais estão sendo fiscalizados ou vêm cumprindo suas obrigações sanitárias?! Os danos econômicos gerados ao Estado são imensuráveis, ou seja, chegará o momento que os funcionários públicos deixarão de receber, na medida em que não estão sendo recolhidos impostos, no mesmo volume do inchasso das contas estatais!

Expliquem também porque convocaram eleições extemporâneas, em momento de estabilização da “curva”?! Mas digam a verdade, desvelem o enigma!!!! Exponham com todas as letras, sem utilizar cores, em quais pesquisas científicas investiram, para esclarecer como, um vírus que se propaga pelo ar, respeita horários e determinados locais?!

Esclareçam porque deixaram de investir as verbas públicas em saneamento básico, em melhoria, crescimento e aparelhamento dos hospitais e profissionais de saúde?! A resposta é simples e foi diariamente fornecida pela grande mídia, qual seja, campos de futebol padrão “fifa”! Sendo também verossímil que hoje, os estádios que não estão inutilizados, foram transformados em hospitais de campanha e depois desativados!

Demonstrem senhores “governantes” desgovernados, ilustrem, exponham, clarifiquem, mas digam finalmente a verdade!!!! Divulguem quais os bairros mais atingidos, quais as condições econômicas e sanitárias que a periferia comporta, quais lugares frequentam, quantas árvores existem na região?! 

Descrevam verdadeiramente, porque fecharam o comércio, bem como os bares e restaurantes, se existem estudos que comprovam que a violência, as doenças, a mortandade e desigualdades sociais estão intimamente ligadas a supressão arbórea desmedida, em especial de um vírus que se multiplica no ar!?

Derradeiramente, existem infinitas possibilidades de abrandamento da doença, só não existe vontade política para tal! O setor não quer mudar o regime, almeja apenas trabalhar e, com seu trabalho essencial, pagar as contas, inclusive impostos para os governantes utilizarem honestamente a receita gerada, a qual é essencial para manutenção e fortalecimento das instituições!

Conclamam todos os setores atingidos, a sociedade e principalmente os contrários, aqueles que acreditam que o isolamento salva vidas, para discutirem publicamente, através de teleconferências, lives e outros meios, no desiderato de conjuntamente encontrar a solução!

Todos tem o dever de clarificar a resposta concernente a como isolar e fiscalizar um país de dimensões continentais, sendo que mais de 70% do território não é controlado pela fiscalização, ou seja, o Estado é ausente, em parte por minguados recursos humanos, de outro lado por falta de verbas ou ainda por gastos irresponsáveis! Mais do que tudo, todos devem decifrar uma maneira viável de conter a clandestinidade e a marginalidade ocasionada pela vil proibição (festas, bailes e afins)?!

Importa ressaltar que não estão a negar a existência de um vírus letal, na verdade discordam da forma que o governo o enfrenta, uma vez que o setor se mostrou muito mais responsável no combate à multiplicação do vírus, que as concessionárias de transportes públicos!

Num belo dia fecharam os restaurantes e bares e ninguém protestou, aqueles que não eram do setor silenciaram! Encorajados pelo silêncio, lacraram o comércio, igrejas, academias e depósitos de materiais de construção, como ninguém disse nada e, quem não exercia essas atividades calou, se empolgaram e vedaram atividades essenciais, como todos haviam calado, já não podiam dizer nada!!!!

Por Dr. Marcelo Diniz de Carvalho – Advogado

TODO O SETOR PRODUTIVO (RESTAURANTES, BARES, COMÉRCIO EM GERAL, ACADEMIAS, DEPÓSITOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS NOVOS E SEMINOVOS E OUTROS SERVIÇOS), CLAMAM PELA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA, EIS QUE TODOS SÃO ESSENCIAIS!

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