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Mulher de 53 anos volta a ser presa por racismo em Rio Claro

Crédito: Grupo Rio Claro - SP

Nesta noite de sábado (19), a mulher de 53 anos, que cometeu crime de racismo no Jardim Conduta e foi presa sexta-feira (18), onde horas depois recebeu liberdade provisória, voltou a ser detida no Plantão Policial de Rio Claro (SP).

Saiba mais: Mulher é presa por racismo em Rio Claro; ela chegou a morder a coxa da vítima

Conforme o Boletim de Ocorrência, a equipe da PM, compareceu no Plantão Policial, narrando que foram acionados via COPOM, para atender um desentendimento entre vizinhos.

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Chegando ao local, a vítima relatou que ontem sua vizinha, que já havia sido presa por racismo, perseguição e lesão corporal, mas que foi solta com a fixação de uma cautelar diversa
da prisão (o mandado apresentado no momento).

No mandado conta os seguintes dizeres: “Proibição de manter qualquer espécie de
contato físico, verbal e gestual com a vítima e seus familiares, por qualquer meio de comunicação”.

Saiba mais: Decisão judicial libera provisoriamente mulher presa por racismo em Rio Claro

Diante da informação, os Policiais Militares iniciaram buscas para localizar a indiciada, sem sucesso imediato. Pouco depois, informações chegaram via COPOM com o paradeiro da acusada, já que ela teria acionado o SAMU sob a falsa alegação de que estaria machucada (o médico do SAMU disse aos PMs que não havia nenhuma lesão, dispensando atendimento).

Assim, a indiciada foi detida e apresentada Plantão Policial. A vítima também foi ouvida, e narrou que por volta das 14 horas, chegou em casa do mercado, seu marido deixou o portão aberto para retirar as compras do carro. Nesse instante, a acusada, apareceu e entrou pelo portão. De início ela pediu desculpas pela
perseguição que vem tendo com a vítima e seu filho. A vítima pediu, então, para que
a indiciada saísse de sua residência, já que a conduta da indiciada é conhecida pela vítima e
que sabia que não demoraria para iniciar as agressões e os xingamentos de cunho
racial.

Nesse momento a agressora, não aceitou e iniciou, mais uma vez, a sessão de xingamentos
(chamou de macaca, beiçuda, gorila, preta filha da puta e por aí vai), indo embora na sequência.

Pouco depois retornou ao portão da vítima, insultando novamente pelo único fato dela ser negra. Em tom ameaçador, gritou para que a vítima fosse na delegacia “retirar a queixa”.

Diante dessa situação o marido da vítima acionou a Polícia Militar. No plantão policial, a indiciada utilizou o direito constitucional de permanecer calada.

A equipe do plantão tentou contato com a família da indiciada, mas sem sucesso. Ela não apresentou qualquer telefone de contato de advogados.

O delegado de plantão sabendo que, ontem a acusada foi presa em flagrante pelo crime de racismo e hoje, cometeu a reincidência; havendo uma medida cautelar, que foi descumprida, recolheu a indiciada ao setor carcerário local, ficando a disposição da justiça.

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