Pesquisadoras de SP desenvolvem pomada capaz de curar feridas sem deixar queloide
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Laboratório do Instituto Butantan criou formulação sustentável com princípio ativo extraído de fungo da Caatinga brasileira
Pesquisadoras do Laboratório de Desenvolvimento e Inovação (LDI) do Instituto Butantan estão testando uma pomada com alto poder cicatrizante cujo princípio ativo é produzido por uma espécie de fungo isolado da Caatinga. O uso tópico da pomada, testada em convênio com a startup BiotechnoScience Farmacêutica, foi capaz de regenerar o tecido da pele machucada de forma muito eficiente, sem induzir a formação de cicatrizes ou de queloides.
“A pomada auxilia no processo de cicatrização natural com produção de colágeno no tecido, deixando a cicatrização muito mais uniforme, sem formação de queloides”, afirma a pesquisadora Tainah Colombo Gomes, fundadora e CEO da startup BiotechnoScience Farmacêutica, que desenvolve a pesquisa em parceria com o Instituto Butantan.
O estudo pré-clínico demonstrou que “a pomada em desenvolvimento é segura para uso tópico e produz mais colágeno na pele afetada do que as pomadas cicatrizantes já comercializadas”, ressalta a pesquisadora.
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