A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu na noite desta segunda-feira (20) um homem de 45 anos, suspeito de assassinar um motorista de aplicativo em Limeira (SP). O crime ocorreu na tarde do mesmo dia, na Avenida Ana Carolina de Barros Levy, no centro da cidade.

O acusado foi localizado em uma casa no bairro Jardim Belvedere, em Araras (SP), e foi detido por equipes comandadas pelo delegado Leonardo Burger. Durante o interrogatório, ele confessou o assassinato, mas apresentou versões contraditórias sobre as circunstâncias do crime. O acusado já possuía antecedentes criminais por homicídio.

De acordo com a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime mostraram um homem saindo de um Honda Civic prata e caminhando em direção à vítima. Testemunhas relataram à polícia que o suspeito tinha uma tatuagem no pescoço e foi visto disparando duas vezes contra o motorista.

Os investigadores identificaram a placa do veículo e constataram que o criminoso fugiu rapidamente do local após o crime. Durante a investigação, descobriu-se que o filho da vítima, um jovem de 20 anos, havia se envolvido em um acidente de trânsito no último sábado (18), dirigindo um Fiat Doblò e colidindo com uma motocicleta Honda XRE. O pai do motociclista, que também esteve presente no local do acidente, teria ameaçado o motorista de aplicativo.

O filho da vítima reconheceu o suspeito a partir de uma fotografia na delegacia. Informações anônimas, obtidas pela polícia devido ao receio de represálias, indicaram que o suspeito estava escondido em uma residência na Rua São Paulo.

Os policiais montaram uma vigilância no local e observaram movimentos dentro da casa. Eles conseguiram prender o homem, que usava as mesmas roupas do momento do crime e não resistiu à prisão. O suspeito admitiu ter disparado contra a vítima, mas alegou que o motorista estava armado e que ele teria tomado a arma e disparado em legítima defesa, uma versão que os policiais consideraram implausível.

Ele também revelou que o Honda Civic utilizado no crime estava em um escritório de advocacia no Bairro Egisto Ragazzo e que o advogado havia transportado o veículo para Araras. No imóvel onde foi encontrado, a polícia localizou dois chips de celular novos e dois aparelhos celulares, sugerindo que o suspeito planejava dificultar as investigações trocando os dispositivos móveis.

O acusado foi levado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e autuado em flagrante por homicídio. O Honda Civic foi apreendido, mas a arma do crime não foi localizada.

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