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Alerta durante festas juninas: Soltar balão é crime e representa graves riscos, afirmam autoridades

Foto: Fabiano Veneza/Divulgação/Arquivo

Com a chegada das festas juninas, aumenta consideravelmente o número de ocorrências envolvendo balões soltos, levando as autoridades a alertarem sobre os perigos e riscos associados a essa prática ilegal. A soltura de balões é considerada crime ambiental no Brasil, conforme estabelecido pela Lei nº 9.605/98. Quem for flagrado fabricando, vendendo, transportando ou soltando balões pode ser penalizado com multa ou até mesmo com pena de um a três anos de prisão.

Perigos para a vegetação e residências

Os balões juninos, movidos a ar quente, são inflamáveis e não tripulados, o que os torna particularmente perigosos. Quando caem, podem facilmente provocar incêndios na vegetação e até mesmo em residências. Recentemente, no último domingo (16), um balão gigantesco caiu sobre cinco moradias em São Vicente, litoral de São Paulo, causando grande susto entre os moradores, embora ninguém tenha ficado ferido. Um incidente semelhante ocorreu em maio deste ano, quando a queda de um balão resultou em um incêndio no Parque Estadual do Jaraguá, na zona norte da capital paulista. O governo de São Paulo destaca que a soltura de balões é uma das principais causas de incêndios na flora.

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Impactos na rede elétrica e no fornecimento de energia

A Enel Distribuição São Paulo reportou que, somente nos primeiros cinco meses deste ano, foram registradas 30 ocorrências com balões na rede elétrica da região metropolitana, sendo 21 delas na capital paulista. Mais de 6,1 mil clientes foram afetados por interrupções no fornecimento de energia, impactando aproximadamente 24 mil pessoas. Além disso, a prática ilegal de soltar balões representa um risco adicional ao poder causar danos em áreas sensíveis como refinarias, indústrias químicas e até colisões com aeronaves em voo, como alerta o especialista em gerenciamento de risco, Gerardo Portela, em entrevista à TV Brasil.

Riscos para a aviação civil

O perigo também se estende à aviação civil, pois os balões podem colidir com aeronaves. Muitas vezes, os radares não conseguem detectar esses artefatos, especialmente em condições meteorológicas desfavoráveis, aumentando significativamente o risco de acidentes graves. O Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, lançou uma campanha educativa para alertar a população sobre os perigos dos balões, com ações planejadas em escolas próximas ao aeroporto. De janeiro a maio de 2024, foram registradas sete ocorrências com balões no aeroporto, enquanto no ano anterior foram 39.

“Dependendo da massa do balão e da velocidade da aeronave, o impacto da colisão pode chegar a 250 toneladas. Um balão de 15 quilos, por exemplo, considerado pequeno, ao colidir contra um avião que esteja voando a cerca de 300 Km/h, causa um impacto de três toneladas e meia”, explica o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Ocorrências por capitais e medidas de prevenção

De acordo com o levantamento do Cenipa, as capitais com o maior número de ocorrências envolvendo balões são Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. De janeiro a maio de 2024, foram identificados 186 incidentes no país antes do período de festas juninas. O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, liderou os registros com 23 ocorrências, seguido pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), com 21, e pelo Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba (PR), com 14.

Quando um balão é avistado, os controladores de tráfego aéreo são imediatamente orientados a notificar os operadores próximos e a alertar os pilotos sobre a presença desses artefatos no espaço aéreo, visando prevenir colisões e acidentes.

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