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Vigia alveja e mata invasor em tentativa de roubo em Rio Claro

Na tarde deste sábado (13), uma ocorrência com resultado morte foi registrada na antiga Usina Corumbataí, localizada na área rural do município de Rio Claro (SP). O incidente envolveu o vigia do local, que acabou disparando contra um grupo de invasores, resultando na morte de um dos indivíduos.

Por volta das 17h48, a equipe do Plantão Policial, juntamente com peritos do Instituto de Criminalística, foi acionada para investigar o caso. No local, foi apurado que o vigia, único responsável pela segurança da usina e morador do local com sua família, estava realizando uma ronda de rotina com a motocicleta da empresa, levando consigo uma espingarda calibre 12.

Durante a ronda, ao retornar de uma ponte aos fundos da propriedade, o vigia encontrou um grupo de cinco indivíduos. Três estavam juntos a cerca de 25 metros de distância, enquanto os outros dois estavam um pouco mais afastados. O vigia relatou que deu ordem para que parassem, mas os invasores continuaram avançando. Em seguida, um dos indivíduos do grupo mais afastado disparou contra o vigia, enquanto outro membro do grupo frontal ergueu a camisa e sacou uma arma.

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Para se proteger, o vigia efetuou um disparo com sua espingarda na direção dos dois grupos e fugiu com a motocicleta. Após cair com a moto a cerca de 30 metros, ele se levantou, recarregou a arma e disparou novamente na direção da mata. Ao retornar ao local do confronto, encontrou um dos invasores caído e ferido próximo à piscina da usina. O vigia então correu para casa e avisou seu chefe, que chamou o resgate e a polícia.

O Resgate e o SAMU chegaram ao local e constataram o óbito do invasor. A equipe de Plantão Policial encontrou dois estojos de calibre 12, uma mancha de óleo onde a motocicleta caiu, e marcas de sangue apenas no local onde a vítima foi encontrada. A vítima, não identificada, estava mal vestida e carregava um saco com ferramentas diversas, como foice, facas e serras.

O vigia foi interrogado e confirmou que usava a espingarda calibre 12 pertencente à empresa empregadora, porém sem porte legal. Com base nos depoimentos e na situação de legítima defesa apresentada, o vigia foi autuado por porte ilegal de arma de fogo (Art. 14 da Lei 10.826/03) e teve sua prisão em flagrante decretada. A fiança foi arbitrada em R$ 1.420,00, permitindo sua liberdade provisória. Quanto ao resultado morte, a ação foi considerada em legítima defesa conforme o Art. 23, Inciso II, do Código Penal, indicando que não há crime.

O caso segue em investigação para complementação das circunstâncias e definição das responsabilidades.

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