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Violência contra mulher cresce 58,8% no estado de São Paulo

Assassinato de Ohara Karen da Silva Santos, em Mogi Guaçu, é retrato da violência contra a mulher

O caso do assassinato de Ohara Karen da Silva Santos, estripada e morta no dia 20 de setembro, em uma área de plantio no Jardim Canaã, Zona Norte de Mogi Guaçu (SP), é retrato do aumento da violência contra a mulher no Estado.

O homicídio, esclarecido no último dia 24, demonstra a violência contra a mulher e reitera o aumento no número de casos, conforme apontam os dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

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De acordo com os dados da SSP, os meses de junho, julho e agosto deste ano registaram aumento de 58,8% no número de casos de violência contra a mulher no Estado de São Paulo em comparação com o mesmo período de 2021.

Entre as ocorrências registradas estão homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal dolosa, estupro consumado, estupro tentado e tentativa de homicídio. Ao todo, a SSP tipifica 17 tipos de crimes contra as mulheres.

Considerando somente o interior do Estado, foram registrados 50 homicídios dolosos no período em 2022. Já lesão corporal dolosa, foram registrados 7.647 casos.

Vereadora Carol Gomes, de Rio Claro, é autora da Consolidação das Leis em Defesa dos Direitos da Mulher e defende mais medidas para redução de crimes contra as mulheres

O assunto já foi levantado diversas vezes em Rio Claro pela vereadora e única mulher na Câmara de vereadores de Rio Claro, Carol Gomes, que foi responsável pela Lei n° 5.594, de 15 de março deste ano e que cria a Consolidação das Leis em defesa dos Direitos da Mulher.

A vereadora foi ouvida pela redação do Grupo Rio Claro e destacou que ações urgentes são necessárias. “É um número alarmante. Esse número indica que são necessárias mais medidas para coibir esses tipos de crimes”, disse a parlamentar, ao lembrar que é de sua autoria a Lei nº 5.568, que dispõe sobre destinação de percentual de vagas de empregos formais do PAT para mulheres vítimas de violência. “É uma forma de garantir a autonomia financeira da mulher, retirando-a do ciclo de violência por dependência”, esclarece.

Ela lembrou que em Rio Claro as mulheres vítimas de violência doméstica podem recorrer à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que funciona das 8h30 até às 17 horas. “Também é possível fazer denúncia anônima por meio do número 180 ou do Disk 100”, enfatizou.

A DDM funciona na Avenida 23, 1300, no bairro do Estádio. É possível fazer Boletim de Ocorrência de forma online pelo endereço eletrônico www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.

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