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Como não cair na desinformação da internet, nas eleições ou fora delas

Nas mídias sociais, as postagens podem voar mais rápido do que é possível verificar

The Washington Post

Qualquer pessoa com uma conexão com a internet pode acompanhar as notícias de última hora em tempo real, ou pelo menos alguma versão delas. Nas mídias sociais, as postagens podem voar mais rápido do que a maioria dos verificadores de fatos e moderadores conseguem interferir. E, geralmente, são um caldeirão que mistura o verdadeiro, o falso, o fora de contexto e a propaganda.

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Este tipo de desinformação só cresce — e ganha combustível extra em tempos de eleições.  Então, é preciso ficar atentos a narrativas confusas sobre tudo, desde como votar até quem realmente ganhou determinada disputa.

Agora, pergunto: você sabe em que tipo de notícia confiar, o que não deve compartilhar e o que alertar para as empresas de tecnologia? A seguir, algumas ferramentas básicas que todos devem usar para se prevenir ao consumir notícias de última hora online.

– Saiba o que procurar. Pense em quem se beneficiaria com a divulgação de informações confusas durante um evento e revise as narrativas específicas que circulam. Durante as eleições de meio de mandato como estas (nos Estados Unidos), por exemplo, os especialistas dizem para procurar informações conflitantes e acusações infundadas sobre observadores e trabalhadores eleitorais e preocupações infundadas sobre fraude eleitoral. Após a votação, fique alerta para declarações prematuras de vitória e desinformação sobre a contagem de votos.

– Desacelerar. Não aperte o botão de compartilhamento á toa. A mídia social é construída para que as coisas se tornem virais, para que os usuários repassem rapidamente, antes mesmo de raciocinar e ponderar sobre o que está sendo lido. Não importa o quão devastador, esclarecedor ou enfurecedor seja um TikTok, tweet ou vídeo do YouTube, você deve ter calma e cuidado antes de repassá-lo para sua própria rede. Assuma que tudo é suspeito até confirmar sua autenticidade.

– Verifique a fonte. Veja quem está compartilhando a informação. Se for de amigos ou familiares, não confie nas postagens de notícias. A menos que sejam pessoas que estejam no local dos fatos ou um especialista não militante de algum dos lados (ou partidos) envolvidos. Se for um estranho ou uma organização, lembre-se de que uma marca de verificação ou ser popular não torna alguém confiável. Há muitos especialistas políticos e grandes nomes da internet postando informações imprecisas neste momento. E você deve olhar tudo com ceticismo, até prova em contrário.

Se a postagem for um reenvio e não estiver chegando diretamente da fonte das mensagens ou imagens, investigue de onde veio, procurando a conta original do Facebook, YouTube ou Twitter que a compartilhou pela primeira vez. Se você não conseguir encontrar a origem de algo, não repasse.

Ao filtrar contas individuais, observe a data em que foi criada, o que deve estar anotado no perfil. Desconfie de qualquer coisa extremamente nova (digamos, começou nos últimos meses) ou com muito poucos seguidores. E não pule o básico: faça uma pesquisa no Google pelo nome da pessoa ou organização.

– Faça uma coleção de fontes confiáveis. Fazer mini verificações de antecedentes em todas as contas aleatórias do Twitter é extremamente demorado, especialmente com novos conteúdos vindos de tantos lugares simultaneamente. Em vez disso, confie nos profissionais. Organizações de notícias tradicionais legítimas são criadas para verificar essas coisas para você e geralmente relatam os mesmos vídeos ou fotos tiradas por pessoas reais depois de confirmarem sua origem.

Use uma ferramenta de notícias dedicada, como Apple News, Google News ou Yahoo News, que escolhem fontes estabelecidas e têm alguma moderação embutida para checar origem. Nas mídias sociais, crie ou encontre listas de especialistas e meios de comunicação aprovados para seguir especificamente para notícias sobre o tópico que você está seguindo.

– Procure o contexto. Muitos eventos de notícias incluirão informações de pessoas no local, como vídeos de smartphones e narrativas em primeira pessoa. Mesmo que você veja apenas postagens reais, elas ainda podem ser confusas ou enganosas. Tente aumentar quaisquer clipes ou histórias pontuais com um contexto mais amplo sobre o que está acontecendo. Eles podem ser as peças mais atraentes de um quebra-cabeça, mas não são o quadro completo. Misture informações de especialistas estabelecidos no assunto, seja em política externa, guerra cibernética, história ou política. Você também pode recorrer a canais online ou de televisão que adicionam esse contexto para a maioria das histórias.

Vídeos e imagens veterinárias. Se você estiver interessado em aprofundar os relatórios não verificados, comece com este guia abrangente sobre como exibir vídeos. Procure várias edições e cortes estranhos, ouça atentamente o áudio e execute-o por meio de uma ferramenta de terceiros, como o InVid, que ajuda a verificar a autenticidade dos vídeos.

Para verificar as imagens, coloque-as na pesquisa de imagens do Google pegando uma captura de tela e arrastando-a para o campo de pesquisa. Se for uma imagem antiga que circulou antes, você poderá ver resultados reveladores.

Use sites e ferramentas de verificação de fatos. Os sites de mídia social têm algumas de suas próprias ferramentas de verificação de fatos e rótulos de advertência, e muitos adicionaram seções especiais para promover os resultados oficiais das eleições. No entanto, dado o grande volume de postagens com as quais estão lidando, um vídeo ou postagem problemática ainda pode ser visto por milhões antes de ser sinalizado.

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