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Descoberta doença rara que causa esquecimento e apatia. Veja possíveis tratamentos

Por Heitor Alves

Antes de mais nada quero me desculpar pelo título da matéria anterior “Jovem de 18 anos morre após ser vítima de crime eleitoral” que causou uma falsa impressão de que eu havia morrido ou até me envolvido em algo ilícito. Não era essa intenção. Na verdade, queria compartilhar conhecimento daquilo que imagino ser essencial na boa prática da democracia de uma forma que fosse chamar a sua atenção.

Assim, nessa linha de raciocínio, indago: Você se recorda em quem votou na última eleição federal? E na municipal? Para o cargo de Presidente ou Prefeito, não tenho dúvida que sim, já que são considerados os mais “importantes” e com mais visibilidade. Mas e para Deputado Federal e Estadual, Senador e Vereador? Você sabe se o seu candidato(a) alcançou uma cadeira para te representar? Essa é uma “doença” que alcança muitos eleitores: esquecimento. E, muitas vezes, está relacionada a apatia com a política, pois existe essa sensação geral de que as coisas nunca mudam.

O que é preciso fazer, então, para modificar essa realidade e ver os representantes eleitos trazerem mudanças para a sua cidade?

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Quero te fazer refletir sobre três pontos, salientando que as possibilidades são inúmeras e não se esgotam nas que citarei a seguir.

Primeiramente você deve entender como o sistema político funciona, a importância do voto e o papel dos representantes. Isso pode parecer muito chato ou até mesmo não ser a prioridade no seu dia-a-dia, mas é extremamente importante para que você compreenda os seus direitos como eleitor. O próprio Senado Federal tem uma cartilha que explica de forma simples e pode ser acessado clicando AQUI.

Um segundo possível “tratamento” é a transparência por parte do(a) candidato(a) eleito(a) sobre as atividades legislativas que ele(a) tem desempenhado e os resultados práticos que isso tem gerado para o seu município. Não adianta nada serem apresentadas uma dezena de propostas que visem privilegiar determinados grupos ou pessoas. Muito pelo contrário, é dever do(a) vereador(a) buscar junto ao Estado recursos financeiros para o desenvolvimento da cidade, além de ter uma boa capacidade técnica para elaborar, redigir e alterar a legislação municipal que irá garantir o correto emprego e destinação desses recursos.

O terceiro e último “tratamento” para essa “doença rara” vai depender do seu inconformismo enquanto eleitor. Quando você se deparar com situações nas quais o serviço público não está sendo prestado de forma efetiva (como, por exemplo, falhas no transporte público, demora para agendamento de exames ou falta de profissionais qualificados para atendimento nas unidades de saúde), cobre o(a) candidato(a) que foi por você eleito! E mesmo que aquele(a) candidato(a) no qual você votou não ocupeuma cadeira na Câmara de Vereadores, é seu direito cobrar aqueles(as) que lá estão.

São pequenos passos que demandam obrigações das duas partes (eleitor e candidato eleito). Porém, a transformação da sociedade brasileira começa pelo interesse em se qualificar, o que permitirá a sua maior participação no mandato dos escolhidos, promovendo uma verdadeira mudança comportamental da atual classe política. Por isso, qualifique-se, leia e não seja mais um “contaminado” pela “doença” do esquecimento e apatia após as eleições.

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