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Situação de alerta: levantamento aponta aumento de criadouros da dengue em Rio Claro

Secretaria de Saúde de Rio Claro reforça para que população faça a sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti.

Equipes da Secretaria Municipal de Saúde fazem vistorias diárias nos imóveis, realizam palestras e orientações pela imprensa no combate ao mosquito Aedes aegypti, e o município está semana há semanas sem chuva. No entanto, a situação no município é de alerta. “Precisamos mais do que nunca do envolvimento e apoio da população”, afirma o secretário municipal de Saúde, Djair Francisco. O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, também reforço a necessidade desta participação da comunidade. “É preciso avaliar, compreender e agir no combate ao mosquito, e isto cabe ao poder público e a cada cidadão”, afirma Juninho.

O Centro de Controle de Zoonoses concluiu na semana passada mais uma Análise de Densidade Larvária (ADL). A análise apontou um índice de 1.1, considerado alto para o mês de julho. No ano passado a ADL foi de 0.3 e em 2014, alguns meses antes do início do surto de dengue no município, o índice estava em 0.8. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, número menor que 1.0 registrado no Breteau é classificado como tolerável; de 1 a 3,9, situação de alerta; e superior a 4, situação de risco. Este levantamento realizado quatro vezes por ano, mostra o nível de infestação de larvas do Aedes aegypti, mosquito que transmite doenças como Dengue, Chikungunya e Zika.

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Aliado ao resultado de situação de alerta apontado pela ADL, outra preocupação do Centro de Controle de Zoonoses é com a introdução de outro vírus da dengue em Rio Claro. Pelo município já circularam os vírus 1 e 4, deixando parte da população imune contra esses tipos. Na região de Campinas e Piracicaba, no entanto, já há registro da introdução do vírus 2. A chefe de núcleo de Combate à Endemias, Maria Júlia Guarnieri Baptista, lembra que a dengue pode ser provocada por 4 vírus  e que a pessoa infectada fica imune aos tipos já adquiridos, mas vulnerável aos demais. “Outro fator bastante preocupante é que o fato de estarmos sem chuva há meses não impediu a reprodução do Aedes, visto que ela está ocorrendo dentro das residências pela ação do homem” enfatizou Maria Júlia.

Nas casas vistoriadas foram encontradas larvas em plantas aquáticas, pratos de plantas, bebedouros, galão de água, ralos externos, caixas d´água, pneus, baldes, regadores, piscina, material de construção, peças de sucatas, lonas, encerados, latas de tinta, potes de sorvete, vasilhas para animais, entre outros locais.

Para realizar a ADL o município é dividido em quatro áreas. A área 1, compreende bairros como Jardim Florença, Vila Nova, Vila Alemã, São Miguel, Vila Industrial, Jardim Bandeirantes e outros adjacentes. A área 2 são bairros do Grande Cervezão. Na área 3 estão a região central e bairros próximos e, na área 4, os bairros Bonsucesso, Novo Wenzel, Jardim Brasília, Guanabara, Palmeiras entre outros. O maior índice de densidade larvária foi encontrado na área 1.

Mais uma vez o Centro de Controle de Zoonoses faz um alerta à população para que não deixe água parada em recipientes e adote a vistoria dentro de casa como um hábito constante.

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