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Gaeco em Operação Erede mira organização criminosa que explorava jogos de azar em Araras

Segundo Gaeco, investigador de polícia era um dos integrantes do esquema.

O Gaeco cumpre nesta manhã terça-feira (9/4), com apoio da Polícia Militar e Corregedoria da Polícia Civil, cinco mandados de prisão e treze de busca e apreensão em decorrência da Operação Erede, que tem o objetivo de desbaratar uma organização criminosa com atuação na cidade de Araras e região.

A investigação teve início a partir da Promotoria de Justiça de Araras, que constatou, nas audiências designadas pela Vara do Juizado Especial Criminal para apurar contravenções de jogos de azar, que boa parte das defesas técnicas nos processos criminais ficava sempre a cargo dos mesmos advogados. Após análise criteriosa dos boletins de ocorrência e termos circunstanciados que deram origem às audiências na Vara do Juizado Especial Criminal, a menção aos nomes de Fabiano Victorino, André Luiz dos Santos Oliveira e Eliane Rosebel Ribeiro foram recorrentes em vários procedimentos policiais.

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O Gaeco obteve junto à Vara Criminal de Araras o afastamento do sigilo das comunicações telefônicas das pessoas acima mencionadas. Por meio do monitoramento das ligações, foi possível compreender a estrutura da organização criminosa e identificar seus integrantes. Além de Victorino, Oliveira e Eliane, o Gaeco identificou como integrantes da organização criminosa Carlos Eduardo Victorino, José Roberto da Rocha, Vanessa Cristina Curriel e o investigador de polícia Rogério Cassiano. Mediante remuneração, Cassiano tinha a incumbência de influenciar a atividade policial para que fossem realizadas apreensões em pontos de jogos de azar pertencentes a concorrentes da organização criminosa, bem como de avisar com antecedência sobre ações policiais que pudessem recair em locais de jogos de azar vinculados aos irmãos Fabiano e Carlos Victorino.

As buscas e apreensões, além de reforçar provas acerca da atuação das pessoas acima mencionadas, objetivam averiguar a relação do advogado Alexandre Roberto Simioni e de proprietários de estabelecimentos comerciais com a organização criminosa.

O nome da operação significa “herdeiro” em italiano, e remete à origem da organização criminosa que já foi comandada por Ezaldivar Victorino e atualmente é liderada pelos filhos dele, Fabiano Victorino e Carlos Eduardo Victorino.

Os irmãos Victorino, assim como Oliveira, Rocha e Cassiano serão interrogados pelo Gaeco e posteriormente recolhidos em unidades prisionais do Estado de São Paulo.

Ministério Público do Estado de São Paulo

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