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Índice larvário aponta situação de alerta para dengue em Rio Claro

Análise foi realizada em abril a partir de amostras colhidas em residências.

Embora continuem permanentes as ações da Secretaria Municipal de Saúde no combate ao mosquito Aedes aegypti, Rio Claro continua em situação de alerta no que se refere aos criadouros do mosquito no município. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulgou nesta segunda-feira (29) a mais recente Análise de Densidade Larvária (ADL) registrada no município. Os números da análise feita em abril causam preocupação com a quantidade de criadouros existentes na cidade. A ADL apontou índice de 1.7. Com isso Rio Claro permanece em situação de alerta.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, número menor que 1 é classificado como tolerável; de 1 a 3,9, situação de alerta; e superior a 4, risco de surto.  Na análise anterior, realizada em janeiro, o índice apontou 1.6 em Rio Claro.

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O levantamento foi feito na primeira quinzena de abril, com a coleta de amostras em 2.500 residências em todas as regiões da cidade. “Os números confirmam que, infelizmente, ainda existem muitos criadouros do mosquito dentro das residências, o que reforça a importância da participação da população nesta luta contra a dengue”, observa Maria Clélia Bauer, secretária municipal de Saúde.

O boletim da Vigilância Epidemiológica registra até o momento 101 casos positivos de dengue neste ano de 2019. Desses, 12 são importados de outras cidades e 82 autóctones, ou seja, quando a doença foi contraída no município. “Foi constatado que o vírus tipo 2 da dengue voltou a circular no município”, alerta Diego Reis, gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Esse tipo do vírus não circulava no município desde 2012, o que reforça a importância dos cuidados para combater o mosquito transmissor.

De acordo com Maria Júlia Guarnieri Baptista, Chefe de Núcleo de Endemias do CCZ, a maior concentração de casos de dengue está na área central e nos bairros Santa Cruz, Bonsucesso e Novo Wenzel. No entanto, ela ressalta que praticamente em todas as regiões da cidade há casos positivos da doença. “É preciso mais do que nunca a participação da população para que Rio Claro mantenha a situação sob controle com relação ao número de pessoas infectadas”, afirma Maria Júlia.

Ações de combate ao mosquito transmissor vêm sendo adotadas permanentemente no município. Agentes do CCZ percorrem a cidade vistoriando residências e orientando a população. Mutirões são realizados aos sábados. De janeiro a abril, cerca de  18 toneladas de criadouros foram recolhidas nos bairros durante os 11 mutirões de limpeza realizados. As próximas ADL serão realizadas em julho e outubro.

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