O CRAS contribuirá com a revitalização da biodiversidade local e com o turismo ecológico

Ministério Público deve propor a prefeitura nesta sexta-feira (1º), a implantação de um Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS) em Rio Claro. O projeto já foi elaborado pela SEPLADEMA e deve receber o apoio da Associação Mata Ciliar, de Jundiaí.

O CRAS tem o objetivo de resgatar e oferecer tratamento adequado a animais silvestres que foram vítimas de caça ilegal, aprisionamento, maus tratos, tráfico, os que tiveram seu habitat natural destruído e reintroduzi-los em áreas adequadas. E não é só isso, o Centro ainda contribui com a revitalização da biodiversidade local e com o turismo ecológico. Colabora também na conscientização da população quanto a valorização dos recursos naturais, assim como sobre os problemas e soluções referentes a preservação do meio ambiente.

Para o Promotor de Justiça do Meio Ambiente de Rio Claro, Dr. Gilberto Porto Camargo, que se referiu ao CRAS como um santuário, o projeto possibilitará a manutenção de espécies silvestres para o equilíbrio ecológico e será de fundamental importância para fins de educação ambiental. “O CRAS servirá como opção de visitação para as escolas levarem seus alunos a vivenciar o contato direto com animais silvestres, como já acontece em Jundiaí, o que contribui para a formação de uma nova geração preocupada com o meio ambiente”, comenta.

“Além do apoio do poder público, a sociedade civil também poderá colaborar com a criação e manutenção do projeto, afinal, o meio ambiente é de todos e para todos”, complementa Camargo.

Para a reunião de sexta-feira (1º), também serão convidados a comparecer às 9 horas, no gabinete do prefeito, representantes da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e da Polícia Militar Ambiental (FEENA), para ser discutida a viabilidade ou não de implantar este projeto na floresta.

De acordo com o MP, a implantação de um CRAS em Rio Claro é a proposta de um acordo com a prefeitura, de cumprimento de uma das medidas compensatórias de atraso de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), de ação civil referente a tratamento integral de água e esgoto do município.

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